quinta-feira, 8 de novembro de 2012

MATERIA DE INTERESSE PUBLICO


Comunico aos amigos que o Tribunal de Justiça quer o auxílio da Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina (OAB/SC) para localizar os donos de R$ 2,3 milhões - recursos depositados em contas judiciais, liberados desde 2009, que não foram levantados por seus titulares. São cerca de 3,5 mil contas individuais, em nome de pessoas físicas ou jurídicas, com valores que variam de R$ 35 até R$ 88 mil. Como todas já possuem o respectivo alvará de liberação, basta as partes se dirigirem até a agência bancária munidas com carteira de identidade para levantar os recursos.
O desembargador Jaime Vicari, presidente do Sistema de Depósitos Judiciais (Sidejud) do TJ, repassou ontem ao presidente da OAB/SC relatório de 40 páginas com a listagem completa dos titulares das referidas contas. Em relação a cada uma delas, há informações sobre o número da agência e do alvará, data da liberação, nome do favorecido, mais o valor e o processo judicial a que se refere. “Queremos contar com o poder de capilarização da OAB para fazer esta listagem chegar a todo o Estado e ampliar as chances de sucesso nesta busca”, explicou o desembargador Vicari, ao solicitar que a Ordem remeta cópia da listagem para suas subseções no interior catarinense.
O trabalho de levantamento das informações realizado pelo Tribunal, considerado bastante completo, foi elogiado pelo presidente da OAB/SC, que comprometeu-se em encaminhá-las aos advogados em todo o Estado. Estes valores, referentes a processos judiciais já encerrados, remontam ao ano de 2009, quando o Besc foi incorporado pelo Banco do Brasil (BB). Na ocasião, o BB deixou de receber novos depósitos nas chamadas contas-recibo, com a manutenção apenas daquelas remanescentes, que somavam perto de R$ 9 milhões. O TJ, desde então, busca localizar os beneficiários dos recursos, mas ainda restam mais de R$ 2 milhões não resgatados.
Fonte desta informação: Poder Judiciário de Santa Catarina

terça-feira, 6 de novembro de 2012

OS BOTOS DE LAGUNA



Durante a  XXa. Semana Cultural de Laguna, no mês de julho de 2001, que comemorou os 325 anos de fundação da cidade de Laguna,  tive a oportunidade de lançar um pequeno livro sobre  a inédita simbiose que ocorre unicamente em Laguna, onde em pontos específicos e de forma mais ou menos permanente se observa uma magnifica interação entre os golfinhos (botos) e os pescadores artesanais. Foi uma livre publicação minha, como forma de contribuir para a divulgação e valorização do turismo ecológico de Laguna. Escrito em português e inglês, a obra contem breves comentários sobre as diversas espécies e a vida dos golfinhos, e destaca aspectos inéditos que ainda não haviam sido objeto de trabalhos literários, principalmente no que concerne a esta interação entre os pescadores artesanais de Laguna e os botos. Inicialmente são narrados as generalidades que envolvem os golfinhos, descrevendo as espécies existentes no Planeta, sua amistosidade com  os humanos desde os primórdios da civilização, descrevendo suas características tais como a organização social,  a comunicação entre sí, o nado, a imersão, os comportamentos e os perigos que ameaçam a espécie. Na seqüência,  adentra  na  descrição da simbiose existente  entre os pescadores artesanais de Laguna e os botos, estes identificados individualmente pelos pescadores com nomes como Tancredo, Chinelo, Juscelino, Galha Torta, Baila Comigo, Papa-Lingua e muitos outros.  

                                                               
Por ter ouvido os pescadores, consegui relatar como ocorre a pesca cooperativada entre os pescadores e os botos, descrevendo as técnicas adquiridas ao longo de diversas gerações.  A obra identifica com ilustrações os locais onde ocorre esta interação inédita, principalmente junto aos Molhes da Barra, de onde o turista pode observar há poucos metros de distância. Também faz  diversos relatos e apela  para a necessidade  de ser preservado este sistema interativo, pois este tipo de pesca com o auxílio dos botos, se praticado por pessoas que não conhecem a interação, prejudicam seus comportamentos, podendo alterar  a relação secularmente estabelecida. Relata ainda a história do conhecido Boto Flipper, que com tenra idade foi apreendido em Laguna e treinado em S. Paulo, e que posteriormente foi objeto de um processo judicial movido por organização internacional, sendo devolvido ao seu meio-ambiente. A  obra  mostra a preocupação da população e do Instituto Boto Flipper, que deflagraram um movimento popular em defesa dos botos, que culminou com a edição de uma legislação municipal, declarando os botos de Laguna como Patrimônio Municipal.  Finalizo a obra oferecendo conselhos e orientações úteis para os turistas que desejam pescar, surfistas, mergulhadores e usuários de embarcações que costumam aproximar-se dos botos em seu ambiente natural, seja no Mar, na Barra ou mesmo no Rio Tubarão. 

Edição do Autor - Gráfica Dehon  - Tubarão - SC - 68 Páginas  
Apoio Cultural: Instituto Boto Flipper e Fundação Anita Garibaldi
Apresentação: Aldo Fernando Assunção – Presidente Instituto Boto Flipper





quarta-feira, 31 de outubro de 2012

INICIANDO...

Hoje, após relutar por algum tempo, optei por aprofundar os relacionamentos com alguns amigos que têm me deferido com o envio de excelentes matérias via e-mail e que, pela importância de seus conteúdos,  me levaram a acreditar que deveriam ser publicados e compartilhados, com todos os que tem gosto pela boa leitura e aguçada necessidade de manterem-se informados e atualizados sobre assuntos e matérias que algumas vezes a mídia não publica.  Também  pretendo, por este meio, dividir com os amigos os ideais,  projetos e atividades culturais que até então tenho participado, seja como autor, leitor ou mesmo simpatizante. Sintam-se, pois,  convidados a dividirem comigo este espaço.