domingo, 29 de outubro de 2017

FAMILIA CADORIN DE URUSSANGA - BREVE HISTORIA - ORIGENS E GENEALÓGIA


                                                                        Adilcio Cadorin*

Selva Di Cadore, durante o outono, tendo ao fundo o Monte Sella e
 Val Gardena. 
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Inverno em Selva di Cadore
 Após algumas viagens e buscas em arquivos eclesiásticos, em ufficiales d’anagrafe de cidades italianas e de relatos e fatos que nos foram repassados pela tradição oral de nossos pais, tios, avôs e de genealógistas, obtivemos documentações sobre a ancestralidade da Família Cadorin de Urussanga/SC, podendo afirmar com segurança que é oriunda  da cidade de  Selva di Cadore, pertencente a Província de Belluno, Itália, que integra a Região do Vêneto.Seu último censo apontou 563 habitantes. Estende-se por uma área de 33 km², tendo uma densidade populacional de 17 hab/km². Selva di Cadore fica no Vale Gardena, por onde cruza um dos poucos caminhos que desde a antiguidade o Império Romana se comunicava  com a Europa. É uma das 22 pequenas cidades que formam a antiga Regione del  Cadore,  que foi ocupada originalmente pelos celtas e que posteriormente foi ocupada por ordas germânicas invasoras, sendo conquistada e integrada ao Império Romano no século II aC. Com a degradação do Império Romando, em 1077, passou a fazer parte do Patriarcado de Aquileia e em 1135 gozou de independência, sendo governado pela Famiglia di Camino, que ficaram conhecidos como  Condes del Cadore. Esteve anexado brevemente ao Tirol Austríaco e novamente foi cedido aos Condes. Quando em 1420 a República Veneziana conquistou a Região do Friuli, os governantes do Cadore foram convencidos a tornarem-se integrantes do Terra Ferma, como eram conhecidas as partes continentais pertencentes à República Veneziana. Em 1508 os venezianos e os cadorinos derrotaram os romanos na batalha do Valle di Cadore e permaneceram com a República de Veneza até as guerras napoleônicas, a partir de quando foi governado pelo Império Austríaco até 1866, quando finalmente foi conquistado pelo recém formado Reino da itália. Durante a Primeira Grande Guerra Mundial (1914/1919)  e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a Regione del Cadore criou a Frente Alpina e suas cidades foram cenário de muitas batalhas. No entanto, sempre gozou de um certo grau de autonomia administrativa. Em virtude das diversas línguas  dos povos que os ocuparam, os cadorinos desenvolveram um dialeto próprio, conhecido como "ladin" até hoje preservado, distinto dos dialetos vizinhos, embora o italiano seja a língua oficial e o dialeto vêneto seja o mais falado. Assim como Selva di Cadore, todas as 22 comunidades cadorinas  são pequenas, vivem basicamente do turismo de inverno e dos esportes das montanhas e possuem  em seu nome o sufixo di Cadore, podendo serem citadas como exemploTai di Cadore, San Pietro di Cadore, Pìeve di Cadore, Santo Stefano di Cadore e etc..Os pontos mais elevados da Itália localizam-se no Cadore e sua montanha mais alta é a Marmolada, com 3342 metros de altura, fazendo parte da cadeia das Montanhas Dolomíticas, onde estão localizadas centenas de estações de esqui. 

Em viagem de pesquisa sobre nossa ancestralidade genealógica  à  Selva di Cadore, tivemos acesso ao livro “Selva de Cadore: Note di Onomástica”, editado em 1990 pelo genealogista Vitto Palabazzer, que à página  225 relata a existência do nome de Andrea Kadorin em registros preservados datados de 1534, além de outros Cadorin, com os quais, lamentavelmente,  não logramos obter uma  ligação genealógica com Lorenzo Cadorin, comprovadamente o mais antigo de nossos ancestrais. Porém, obtivemos muitos relatos e informações através de nossos distantes parentes, também descendentes de Lorenzo, que ainda habitam em Selva di Cadore, mas que  não levam mais o mesmo sobrenome em virtude de que o último Cadorin que  viveu em Selva não se casou e morreu solteiro em 1997. Suas irmãs casaram-se e tiveram filhos que herdaram o sobrenome dos maridos.    

LORENZO CADORIN,  como foi o mais antigo ancestral que localizamos registros documentais fidedignos com o qual temos um liame sanguíneo, estamos considerando-o como participante da Primeira Geração da Família Cadorin. Dele descobrimos apenas que havia nascido em 1762 e foi casado com Lucia Rova. Foi batizado na Igreja de São Lorenzo, de onde provavelmente lhe tiraram o nome. 
O autor e filho Lucas ao lado do campanário
da Igreja de São Lorenzo, de Selva di Cadore. 
De seus prováveis descendentes obtivemos notícia  de apenas um filho, Giobatta Cadorin.  

GIOBATTA CADORIN - Segunda Geração, nasceu 16/02/1785 e faleceu em maio de 1841. Vivia em união com Natallina Martini. Seu nome correto deveria ser Giovanni Battista Cadorin, mas  que foi abreviado quando do registro do batismo de seu filho para Giobatta, ou seja “Gio” de Giovanni e “batta” de Batistta. Não  obtivemos provas se eram ou não casados. Assim como seu pai, foi agricultor e pastor de poucos animais  que criavam basicamente para sustento de suas famílias, encerrando-os na parte inferior de sua casa, como era costume, onde ficavam confinados durante os longos invernos característicos dos Alpes. Estas casas, construídas com a parte inferior de pedra e a superior de madeira dos pinheiros alpinos,  eram denominadas de fienile  porque alí  também estocavam os fenos e as pastagens cultivadas e colhidas nos meses de verão e primavera, para alimentarem os animais confinados durante o inverno. A parte superior do fienili era destinada a residência da família.
Antigo fienile de Selva di Cadore

 Tivemos a oportunidade de visitar e constatar que a casa onde se originou nossa  família está preservada, embora ao longo destes  mais de dois séculos  já tenha sofrido diversas reformas, sendo atualmente ocupada por um dos descendentes que não leva o mesmo sobrenome.
O autor e filho Lucas. Ao fundo a casa originária da
Família Cadorin em  Selva di Cadore - Foto de 1987 

Também não se tem notícia de quantos filhos o casal  Giobatta e Natalia tiveram, sabendo-se tão somente que nasceu-lhes o filho Lorenzo, que foi batizado na Igreja de S. Lorenzo, em Selva di Cadore, que pertencia a Diocese de Beluno-Feltre. A dedução lógica é que seu nome foi escolhido como forma de homenagear o pai de seu pai, conforme era tradição para muitas famílias. 

LORENZO CADORIN - Terceira Geração,  nasceu em 06/06/1816 e casou-se em 24/06/1841 com Giovanna Bez, nascida em 27/09/1820 em Longarone, também Província de Belluno, onde casaram e  passaram a residir. Tiveram quatro filhos: Giovanni Battista nascido em 29/09/1841; Ana Maria  nascida em 10/06/1843; Teresa  nascida 04/09/1845 e Lucia nascida em 20/06/1851, todos nascidos em Longarone. Novamente, mantiveram a tradição de darem ao filho mais velho o nome do avô, motivo pelo qual  foi batizaram seu primogênito com o nome de  Giovanni Battista, mas provavelmente também em homenagem à  sua mãe Giovanna Bez, pois até o duplo “n” foi mantido no nome, conforme constou em seu certificado de batismo.

GIOVANNI BATTISTA CADORIN - Quarta Geração, casou-se com Maria Sacchet em 1869. Ela nasceu em 1849 em Castelavazzo, onde residiram por dois anos. Após mudaram-se para Igne, distrito de Longarone, onde residiu na mesma casa de seu sogro, trabalhando como o mesmo por diversos anos como ferreiro. 
Giovanni Battista Cadorin
Em 1877, dado as precárias condições que a Itália vivia em virtude da longa guerra pela sua unificação, o casal e seus filhos, Giovanni Batista Cadorin Filho (nascido em 25/10/1871), Giovana Cadorin (nascida em 05/09/1873),  Madalena Cadorin (nascida em 30/12/1874) e Lorenzo Cadorin (nascido em 12/10/1876), imigraram para a cidade de Constantina, localizada no norte da Argélia, na África, onde  tiveram mais a filha Tereza Cadorin (nascida em 19/05/1878). Em Constantina adquiriu uma propriedade que foi atacada por nativos que o feriram com uma flecha em uma das pernas, ferimento este que o deixou  claudicante  pelo resto de sua vida.  Algum tempo após faleceu seu  filho Lorenzo. Estes fatos motivaram imigrarem novamente, desta vez para o  Brasil, onde chegaram em dezembro de 1882.  Desembarcaram no Rio de Janeiro, pegando outro navio menor  que os trouxe à Laguna/SC e dali seguiram com barco menor navegando pelo rio Tubarão até o Poço Grande do Rio Tubarão, hoje cidade de Tubarão, de onde rumaram para Urussanga por precário caminho em meio a floresta, conduzindo seus pertences em carroças e mulas fretadas. Passaram pela Colonia Azambuja, hoje cidade de Azambuja e finalmente chegaram à Urussanga em dezembro de 1882.
Maria Sacchet Cadorin
Depois de adquirirem um lote rural, fixaram residência e construíram uma  ferraria movida com água de um córrego em Rio Salto, a poucos quilômetros do Centro de Urussanga. Após dois meses de sua chegada, sua  esposa teve outro filho, que batizaram com o nome de Lorenzo Cadorin, em homenagem ao ancestral e ao filho que havia falecido na África. Além de Lorenzo, em Urussanga  nasceram mais dois filhos: Riccieri  (nascido em 07/10/1885) e Domenica (nascida em 15/02/1888).   Em 07/08/1909, aos 68 anos de idade, Giovanni Battista Cadorin faleceu em Urussanga.


 Seu filho mais velho, GIOVANNI BATTISTA CADORIN FILHO - Quinta Geração, casou-se em Urussanga com Degnamerita Mazzorana em 18/08/1894.  Mudou-se para o interior da cidade de Turvo/SC,  onde nasceram seus filhos. Tendo enviuvado,  casou-se novamente  com Lucia Polli.  Nos dois casamentos teve dezessete filhos. Faleceu em 1923. Foram seus filhos: Constantino, Madalena, Mabile, Maria, Veronica, Daniel, Lucia, Sexto, Setimo, Degnamerita, Domingos, Primo, Segundo, Ana, Rodolfo, Egiglio e Cecília.  

Já o filho RICCIERI CADORIN - Quinta Geração, casou-se com Rosina Crema em Urussanga em 1906. O casal  teve quatro  filhas mulheres, nascidas em Urussanga: Idalina que casou-se com Pedro Elias;   Jandira  que não se casou;  Maria que casou-se com Pedro Echamendi e  Doménica, casada com  Giovanni Tezza.  Riccieri, deixou sua esposa e filhas e partiu de Urussanga para local desconhecido no Rio Grande do Sul, onde,  segundo informações não confirmadas, teria sido assassinado.  

O filho LORENZO CADORIN- Quinta Geração, foi o único dos filhos homens do imigrante Giovanni Batista Cadorin que nasceu, casou-se, residiu e faleceu em Urussanga.
Carolina Maffioletti e Lorenzo Cadorin

nasceu em Rio Salto, interior de Urussanga, em 11/02/1883, dois meses após a chegada da família ao Brasil. Casou-se em 23/06/1906 com Carolina Maffioletti, filha de  Pedro e  Rosa Maffioletti, naturais de Bérgamo, Itália.
Carolina nasceu em  12/07/1888 em Bérgamo, Itália, e faleceu em  20/09/1943 em Urussanga/SC. Lorenzo casou-se novamente com Eliza Bez Fontana em 08/02/1947, mas deste segundo casamento não teve filhos.  Iniciou sua vida como ferreiro em Rio Salto, mas juntamente com seu pai mudou-se para o Centro de Urussanga onde em frente a atual Praça Anita Garibaldi construiu uma ferraria movida pela  água do Rio Urussanga.  Posteriormente, em 1918, mudou-se para a rua que atualmente leva o nome de Américo Cadorin, ao lado da Igreja Matriz de Urussanga.
Carros de bois  trazem uva em bigunços
para vinificação. Foto da Vinícola Cadorin - 1955
Junto a ferraria que instalou nesta rua, também construiu  uma cantina de vinhos, ainda existente, onde passou a produzir os “VINHOS LORENZO”, mais tarde sucedido por “VINHOS CADORIN”, que inicialmente eram embalados em barris de  cem litros e remetidos de trem para as principais cidades do Brasil. Posteriormente passou a comercializar seus vinhos em garrafões e em garrafas. Além de vinhos, também produzia vermutes, licores, biter e vinagres. Sua ferraria produzia ferramentas em geral, principalmente pás, picaretas e enxadas que eram utilizadas pelas mineradoras na extração do carvão mineral das diversas minas da região de Urussanga e Criciúma. 
Alguns rótulos dos diversos  produtos
da Vinícola Cadorin 
Com 19 anos de idade  ficou cego, mas curou-se depois de um tratamento feito por um médico na cidade de Lages, onde foi a cavalo. Além de ferreiro e vinicultor, exerceu diversas atividades junto a Comunidade, sendo, inclusive, Delegado de Polícia. Lorenzo faleceu em 07/06/1968, às 17:50 hs. vítima de neoplasia maligna no intestino grosso,  que o havia submetido a uma colostomia poucos anos antes.
Foto recente da Vinícola Cadorin
De seu primeiro casamento nasceram oito filhos:  Elena, nascida em 23/08/1907; Américo, nascido em 14/05/1908; Rosa, nascida em 16/12/1909; Maria, nascida em 12/10/1911; Madalena, nascida em 11/06/1914; Albina, nascida em 22/12/1915; Iolanda, nascida em 09/04/1924 e Orlando nascido em 01/02/1916.   
ELENA - Sexta Geração,  casou-se com João Damiani, tendo três filhos: Moacir Damiani que nasceu em 28/11/1929 e casou-se com Maria Saccon Damiani em 16/05/1954; Maria de Lourdes Damiani, nascida em 18/08/1939 e Maria Damiani Alves Batista, nascida em 02/08/1936 que casou-se com Dario Alves Batista em 25/11/1961;

ROSA - Sexta Geração, casou-se com Alberto Nazari em Orleãs, onde foi residir, tendo como filhos Nordia Nazari Verani Cascaes, que casou-se com Ulysses Verani  Cascaes e Nadir Nazari Pinto, casada com Edgar Pinto.

MARIA - Sexta Geração, casou-se com João Betiol e foi residir/ em Ermo/SC, onde nasceram os filhos Demir Bettiol, Valdir de Luca, Altair Maria Bettiol e Valdenice Bettiol.

MADALENA- Sexta Geração,  casou-se José Raimundo de Oliveira e foi residir em Itajai, onde nasceram os filhos Moacir Inácio de Oliveira e Roberto de Oliveira. 

ALBINA - Sexta Geração, casou-se com Djalma Scaravaco, e foi residir em Içara/SC, onde nasceram os filhos Arnaldo Scaravaco, Ana Scaravaco, Arlete Scaravaco, Dalva Scaravaco, Arnoldo Scaravaco, Aurea Celia Scaravaco,  Dalciria Escaravaco, Maria Dalmira Escaravaco e Janio Escaravaco.

IOLANDA - Sexta Geração, casou-se com Airton de Araujo em Urussanga, onde residiram até seus falecimentos. Tiveram apenas um filho: Arilton de Araujo. 

ORLANDO CADORIN - Sexta Geração, casou-se com Ijany Rosso  em Urussanga, onde ficaram residindo e nasceram seus quatro filhos: Orlani Norberto Cadorin (nascido em 21/12/1947), Orladi Cadorin (nascido em 30/06/1951), Orlaci Cadorin (nascida em 1955) e Oderi Cadorin (nascido em 23/04/1963). Trabalhou com seu pai na produção de vinhos e na ferraria. Quando seu pai  já em idade avançada parou de trabalhar,  associou-se com seu irmão Américo na produção de vinhos, que passaram a ser conhecidos pela marca de Vinhos Irmãos Cadorin. 
 Orlando e Ijani Rosso Cadorin 
Posteriormente, quando seu irmão  migrou para Caxias do Sul, assumiu sozinho a administração da cantina, paralisando as atividades vinícolas em 1992. Após esta data, o prédio foi tombado
pelo Patrimônio Histórico do Estado de Santa Catarina, sendo então nele instalado um Museu do Vinho, mas sem nenhum apoio e interesse governamental, o mesmo não sobreviveu, e nos dias atuais resta tão somente o prédio se deteriorando, com suas antigas pipas e tanques de concreto, sem nenhuma atividade. 

AMERICO CADORIN - Sexta Geração, nasceu em Rio Salto, Urussanga e  ainda muito jovem foi  trabalhar na construção e abertura da estrada da Serra da Rocinha, nas proximidades de Turvo/SC. Sob a supervisão de engenheiro,  foi contratado para  construir  em Caxias do Sul um complexo de três barragens com sistemas de abastecimento e saneamento de água, o que fez também nas cidades de Santana do Livramento e Irai, ambas no Rio Grande do Sul. Em Irai casou-se com Adelina Dazzi,  onde nasceram os filhos Adérico Cadorin (11/10/1933), Arcério Cadorin (02/06/1937) e Aldira Cadorin (20/05/1941).
Américo  e Adelina Dazzi Cadorin
Posteriormente, após o falecimento de sua mãe, chamado pelo pai, voltou a residir em Urussanga onde em 03/06/1948 nasceu o filho mais novo Adilcio Cadorin, autor deste texto. Associou-se com seu pai e mais tarde com seu irmão Orlando na produção de vinhos e na produção de ferramentas. Em virtude de ter ficado sem matéria  prima para produção de vinhos, em 1961 mudou-se para S. Marcos/SC, próximo a Caxias do Sul, onde construiu nova cantina de vinhos, que denominou de Vinhos Lorenzo. Em final de 1964 mudou-se para Caxias do Sul, onde veio a falecer  em 12/05/1970, com 62 anos de idade, vítima de tumor cerebral.
Américo Cadorin  Prefeito de Urussanga


Lamentavelmente, faleceram todos os integrantes da Sexta Geração, mas geraram filhos, netos, bisnetos e tataranetos, que atualmente compõem um total de Dez Gerações que temos registrado nos arquivos da genealogia de nossa família. Os descendentes do imigrante Giovanni Battista Cadorin, se dispersaram por diversas cidades brasileiras, com maior concentração nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, do Paraná,  sendo nas cidades do sul catarinense que estão mais concentrados. Seus descendentes exercem hoje as mais  diversas atividades, destacando-se como industriais,  comerciantes, funcionários públicos, professores, músicos, comunicadores, profissionais liberais e políticos, dentre estes destaques para Américo Cadorin, que foi prefeito e Urussanga/SC (1955/1960); Adérico Cadorin que foi vereador em Caxias do Sul/SC (1972/1975); Adilcio Cadorin que foi vereador em  Caxias (1976/1982) e prefeito em Laguna/SC (2001/2004); Orladi Cadorin que foi vereador em Urussanga/SC (1993/1996) e Aldoir Cadorin que foi vereador reeleito em Ermo/SC (2005/2012)  e se reelegeu Prefeito (2012/2020).


*Advogado, membro do IHGSC, natural de Urussanga, residente em Laguna/SC